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A história do Registro de Imóveis da 1ª Circunscrição de Goiânia mescla-se com a ocupação urbana do Município de Goiânia. O plano urbanístico desenvolvido para a construção da Capital do Estado de Goiás, na década de 1930, demandava o acompanhamento permanente do Poder Público, e os serviços registrais colaboraram nesse processo.
A nova Capital surgiu em um contexto de profundas mudanças. Em nível nacional, verificou-se a ascensão ao poder de Getúlio Vargas. O projeto varguista visava modernizar o país, inserindo-o no contexto da economia mundial. Neste sentido, houve a necessidade de alterar a organização dentro das próprias unidades da Federação, o que levou o então presidente da República a nomear interventores em todos os Estados.
Nesse período, Pedro Ludovico Teixeira, médico e político, ligado às regiões mais dinâmicas da economia goiana, foi escolhido interventor pelo Presidente Getúlio Vargas. Sua missão era modernizadora, e seria viabilizada pela concretização do seguinte plano: transferência da capital da cidade de Goiás para outra região. A partir de estudos e planejamentos, optou-se pela construção de uma nova cidade na região da sede do então Município de Campinas. Aí teve início a história urbana de Goiânia.
A utopia da construção da nova capital iniciou-se ainda em 1933, quando, em 24 de outubro, foi lançada a pedra fundamental da cidade. O Decreto Estadual n. 327, de 2 de agosto de 1935, criou o município de Goiânia. A partir de 1937, começaram a ser transferidos os órgãos da administração pública de Goiás para Goiânia, que foi oficialmente inaugurada em 5 de julho de 1942, cujo batismo cultural ocorreu no Teatro Goiânia. Com a instalação da Comarca de Goiânia, foi criado o Cartório de Registro Geral, e seu Oficial, Atanagildo de Queiroz França, era responsável pelos seis bairros da capital: Setores Central, Norte, Sul, Leste, Oeste e Campinas.
A ocupação da área do Município seguiu diretrizes pautadas no plano original idealizado pelo urbanista Attilio Corrêa Lima, pelo menos até os anos de 1950. O crescimento da cidade, embora tivesse sido pouco efetivo, até aquele período, demandou a criação de outro Cartório de Registro Geral, que tempos depois originou o 1º Registro de Imóveis. Criado em 1948, o Registro Geral de Campinas teve sua sede instalada na Avenida 24 de outubro, no bairro de Campinas, em frente à Praça Joaquim Lúcio, e seu Oficial era Luiz Sampaio Neto.
Aquela Serventia atendia ao bairro de Campinas e testemunhou a criação de muitos bairros de Goiânia, visto que era responsável por toda a região que ficasse a Oeste do eixo formado pelos cursos do rio Meia Ponte, Ribeirão Anicuns e córrego Capim Puba. As inscrições de inúmeros Loteamentos foram, naquela época, realizadas em Livros, pois não havia o sistema de matrículas para os imóveis, criado com o advento da Lei n. 6.015/1973. Esses Livros são importantes repositórios de rastreamento da história dos bairros goianienses.
Dentro desse contexto, houve grande fluxo populacional para a cidade, especialmente entre os anos de 1960 e 1970, o que significou mudanças que para atender a essa demanda. A principal e mais impactante de todas elas foi o desmembramento dos Serviços Registrais, que ocorreu em maio de 1968. Neste momento, foram criadas as quatro circunscrições, específicas para registro imobiliário em Goiânia, tomando como base os quadrantes criados a partir das avenidas Goiás e Anhanguera, ou seja, a praça do Bandeirante.
Naquele momento, o então 1º Registro Geral de Goiânia originou o Registro de Imóveis da 3ª Circunscrição, sob a responsabilidade do Oficial Atanagildo Queiroz França, passando depois à Maria Alice Coutinho Seixo de Brito Bezerra. As 2ª e 4ª Circunscrições foram criadas neste ano, sendo aquela confiada a Maria Bahia Peixoto Valadão, que segue em sua função, enquanto que a última foi confiada, inicialmente, a José do Espírito Santo Machado, que passou a Ricardo de Castro Ribeiro e, finalmente, a Rodrigo Esperança Borba, que assumiu a Serventia em 2014, mediante concurso público. Já o 2º Registro Geral de Campinas originou o 1º Registro de Imóveis, que permaneceu sob a confiança de Luiz Sampaio Neto até o início da década de 1990, quando foi assumido por Clenon de Barros Loyola Filho.
Em 7 de abril de 2014, o Dr. Igor França Guedes assumiu a titularidade do 1º Registro de Imóveis, após aprovação no Concurso Unificado para Ingresso e Remoção nos Serviços Notariais e de Registro do Estado de Goiás, realizado em 2008, que contou o impulso decisivo do Tribunal de Justiça do Estado. A partir desse momento, inaugurou-se um novo momento na história da Serventia, sendo quebrados antigos laços com famílias tradicionais e estabelecendo-se novos compromissos com a Sociedade.
A modernização do espaço urbano da cidade como um todo segue um movimento que remonta a seu passado mais rebuscado, ainda que o plano idealizado por Corrêa Lima já tenha sido, há muito, abandonado. Novos imperativos surgiram no decorrer dos anos e problemas como a junção com cidades vizinhas como Aparecida de Goiânia e Trindade (para referir-se às regiões que pertencem a esta Circunscrição) tem sido desafios para moradores e gestores.
Atualmente, os trabalhos efetuados neste Cartório se modernizam, tendo como meta a participação nesse processo, visando promover a qualidade e a confiabilidade das informações prestadas, e buscando, sempre, estar a par dos novos tempos. A modernização da Serventia garantirá a qualidade da prestação dos serviços.
O Registro de Imóveis da 1ª Circunscrição de Goiânia visa prestar serviços que garantam a segurança jurídica imobiliária para alcançar máxima eficiência e comodidade para os usuários, satisfação dos colaboradores e melhoria contínua de sua gestão. Neste sentido, a Serventia se preocupa constantemente com seus sistemas organizacionais, desenvolvendo ações que impactem na:
Perspectiva do cliente – desenvolvendo programas que visem reduzir prazos de entregas e melhorar a qualidade dos serviços prestados;
Perspectiva do aprendizado e inovação – desenvolvendo programas de treinamentos para ter uma equipe qualificada e motivada, comprometida com o serviço prestado e com a imagem da Serventia;
Perspectiva interna – garantindo que os processos sejam desenvolvidos da melhor maneira possível, atingindo os resultados esperados;
Perspectiva financeira – proporcionando eficiência administrativa e repasses públicos. Essa preocupação leva à definição de critérios de qualidade seguidos rigorosamente e melhorados constantemente para que a segurança jurídica dos negócios imobiliários seja garantida.
Igor França Guedes | Oficial Titular
Flávia Novaes | Substituta Legal
Guerreiro Arco de Melo | Substituto
Rejane Sousa Rodrigues | Substituta